segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amargo Luar

Deitando em berços estrelados,
Vejo o dia virar noite como quem vê
O come
ço se tornar fim.

Fa
ço de meus pensamentos asas,
E
do céu a minha ilimitada
Vontade de você.

Hoje vi apenas meia lua,
Hoje sinto apenas meio cora
ção,
Haverá de ter sido meras palavras em vão.

Nega-me a saudade?
A saudade é a única lembranca que sobraste
De um insano ponto final amargurado sem fim.

Nela me agarro - como
Compara
ções xulas de necessidade- ,
Encontro nas lembran
ças de meus
Esquecimentos, o ber
ço mais estrelado
A que me conforto quando em dias tristes,
O fim atormenta-me com um novo come
ço.



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