sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O que julgo me ser digno, aceitar.

Dediquei-lhe partes de mim,
Destroçei minh'alma
A fim de alcan
çá-la

Me permiti ser teu
E largar-me no meio do nada
Me permiti como nunca

A verdade é que me rebaixo
E sou tão pobre diante de
Meras características triviais

A falsidade com que me
Entregas teus sentimentos
Atordoam-me o sono

O vento traz-me esperan
ças
De tão longe que chego
A duvidar de tua existência

Outrora clamei fervorosamene a ti
Hoje te pe
ço um pouco de paz
Pobre alma atordoada
Gritando em silêncio

Acompanha-me a saudade,
Antes ela do que o vazio,
Entenda, não satisfaz-me
Mas eu aceito

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