quinta-feira, 30 de junho de 2011
Arritmia cardíaca cerebral
Com algumas palavras venho a ti de maneira sutil e totalmente despercebida. Anseio não querer causar tanto espanto e desconforto e climas tensos, anseio estar em paz e com seu sorriso e isso as vezes soa errado, quer dizer, muita gente julga e isso acaba pertubando o meu senso, meu juízo. E nessas horas eu lembro dos momentos, pequenos momentos que tivemos, como aquele dia em que fugimos pra longe dos olhares, buscando um pouco de desejo privado... Ou então o dia em que me refugiei em teu abraço e se afastou de repente pensando ter visto alguém que entenderia mal a cena. Fora as outras tantas vezes em que os abraços completavam o meu dia e os sorriso completavam a minha memória, hoje sobrevivente de uma guerra de sentimentos e confusões adolescentes. Essa memória que perdi junto com você e recuperei com o tempo junto com o desejo de me reerguer e mudar. Eu te vejo de longe, tão longe que meu coração não pode senti-lá, tão longe que meus braços não podem toca-lá, tão longe que o único jeito de conseguir você mais perto é sonhando. Engraçado! Não sei exatamente o que, mas é engraçado, toda a situação; Como todos dizem que é bobeira essa distancia toda e que é errado e não devia ser assim. Eu pensava assim nos primeiros meses longe, hoje eu já não sei. Não sei se seria melhor ao teu lado, não sei se conseguiria ter evoluido tanto se isso não tivesse acontecido. Entenda, tenho medo de voltar ao tempo sombrio cujo meu eu era obscuro e perdido mesmo tendo encontrado você. E mais uma vez estamos longe, distantes e fora do eixo. Nos trilham caminhos, você sabia disso? As pessoas realmente me dizem que eu a amo e é bobeira estar tão longe, mas acho isso engraçado. São palavras na minha boca, esse amor que na verdade implantaram na minha cabeça, essa fixação, maldita fixação! Tenho medo de sentir sua falta apenas por essa fixação implantada e por outro lado tenho medo de sentir sua falta porque talvez eu ainda sinta algo. E cada palavra sua se torna uma incógnita, tento achar um outro lado, tento encontrar alguma esperança através de palavras jogadas em uma conversa de msn qualquer. Me convenço que eu apenas quero a amizade, e que era tudo que me fazia falta, mas no calar da noite eu me lembro do abraço que não tive, ou a tirada que não tive, ou o sorriso bobo e as piadas que não estiveram presente e é nesse momento que eu paro pra pensar na esperança e procuro louca por um segundo sentido de teus comprimentos e palavras. No fundo eu sei que você precisa de alguem que te queira e eu te quero. Só falta você aceitar isso ou então o palpitar que sinto do lado esquerdo do peito esteja de fato enganado e não passa de uma arritmia qualquer.
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