sexta-feira, 1 de julho de 2011
Getting Over
Você já se prendeu tanto em um sorriso ao ponto de não conseguir recomeçar após o sorriso se fechar para você? Já tentou evitar a pessoa que mais aparece no seu pensamento? Já ficou tão confuso ao ponto de querer desistir de tudo isso e mandar essa pessoa se fuder? Poisé, são os passos para pensar em recomeçar. Talvez os mais difíceis e que ninguém tenha vontade de encarar. O esquisito é pensar em estar com alguém tendo tantos problemas seus para resolver. O problema é que não sei , não tenho a mínima idéia de como proceder para recomeçar, e olha que eu venho tentando a pelo menos dez meses, longos meses a propósito. E enquanto estou com quem eu acredito amar, o que diga-se de passagem soa muito hipócrita da minha parte, o pensamento voa à um lugar que eu não faço a menor idéia de onde seja, mas tenho certeza que nenhum desses pensamentos passam pelo amor atual. Eu posso escutar todas as músicas possíveis, e passar madrugadas ouvindo The Killers e cantando pro vizinho "you and me baby, how about it?", que eu não vou seguir me livrar disso, isso que eu penso ser algum sentimento sem nexo e futuro. Eu não consigo entender por que essa vontade de pronunciar tanto o teu nome em conversas que não tem nada a ver com você e com amigos que nem lhe conhecem. Essa coisa involuntária de te chamar em pensamentos e achando que você um dia vai conseguir ler esses supostos pensamentos que não consigo lhe dizer. Eu te evito, evito em pensamentos e a medida que posso evito a pronuncia desse seu maldito nome, mas é involuntário, essa coisa, esse sentimento é subconsciente. Burro né esse meu subconsciente. Preciso de um grilo falante igual o do Pinóquio. Você pode dizer o que quiser, esse subconsciente é persistente, mesmo eu dizendo não.
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