E aquele grande amor que se tem, quiça tão pouco que ha desdém.
Da vida inteira que bradei a ti, o triste belo lhe sorri.
A ti, entregarei minhas rimas,
Cruas realidades ínfimas de um acaso predestinado, idolatrado
De um brado irretumbante* de um almado descontente.
Salve o peito cheio de amor profano,
Salve salve a alma que atordoa o incapaz de se apaixonar.
Salve a idocrasia do infiel procrastinado e a paz dos atordoados!
Ah, que belo dia de ultimas glórias
Salve ao último que amanhã será primeiro
E ao esquecimento da lembrança que a ti permeio.
Um brinde ao dissonante soar da meia-noite.
Neologismo - Irretumbante, antônimo para retumbante. Que não ecoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário