sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Brado irretumbante* do almado descontente

E aquele grande amor que se tem, quiça tão pouco que ha desdém.

Da vida inteira que bradei a ti, o triste belo lhe sorri.


A ti, entregarei minhas rimas,

Cruas realidades ínfimas de um acaso predestinado, idolatrado

De um brado irretumbante* de um almado descontente.


Salve o peito cheio de amor profano,

Salve salve a alma que atordoa o incapaz de se apaixonar.

Salve a idocrasia do infiel procrastinado e a paz dos atordoados!


Ah, que belo dia de ultimas glórias

Salve ao último que amanhã será primeiro

E ao esquecimento da lembrança que a ti permeio.


Um brinde ao dissonante soar da meia-noite.



Neologismo - Irretumbante, antônimo para retumbante. Que não ecoa.

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