segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dias remotos, saudade incomensurável

Dias que a saudade incomoda,
Que bate no fundo do peito e na alma chora.
Dias que temos dias assim como dias assim
Cercados de mim e de ti.

Dias que por fim eu tenho um fim
Dotado de saudades sem fim, enfim,
Aqui bate uma saudade,
Saudade de tempos remotos e distantes
Quando a preocupação era mínima
E a amizade era primordial.

Saudade de ti, saudade de mim,
Saudade de dias que te tive em mim.
E hoje vejo o que hoje já não quero mais ver,
Que tenho saudade.

Até concordo com todo aquele blablabla
Que só se tem saudades do que valeu a pena,
Mas olha, preferia ter meus momentos de volta
Do que essa certeza de ter valido a pena.

Preferiria ter os meus amigos, as brincadeiras, as despreocupações e amores de antes. Nesses dias remotos a saudade aperta até ficar incomensurável demais pra um começo de terça-feira qualquer. E por fim, são dias assim que sinto saudade de mim.

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